Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), e que encabeça a delegação da Fenprof, disse à Lusa que ponderou apresentar queixa no Livro de Reclamações do parlamento, uma possibilidade que ficou em suspenso depois de ter sido garantida a presença na sala a pelo menos dois elementos da delegação.

Foi já depois de a deputada do PCP Ana Mesquita ter feito uma interpelação à mesa sobre a condução de trabalhos, a pedir que fosse possível encontrar uma solução que permitisse a subida à sala de pelo menos alguns elementos da delegação, que Mário Nogueira e outro dirigente da Fenprof tiveram autorização para assistir à audição, ocupando lugares reservados a assistentes parlamentares e assistentes técnicos do parlamento.

A Fenprof quis estar na audição, sem aviso prévio, para pressionar presencialmente o Governo nas negociações que decorrem em relação à contagem do tempo de serviço, e que estão agora pendentes do apuramento de custos reais dessa contagem.

Para já o ministro está a ser ouvido apenas no que diz respeito ao requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda sobre a recuperação na íntegra do tempo de serviço congelado aos professores, mas logo de seguida terá início a audição regimental para prestar esclarecimentos sobre a política geral de Educação, que o presidente da comissão parlamentar de Educação e Ciência, Alexandre Quintanilha, disse esperar que possa acontecer na sala prevista inicialmente, e onde à hora marcada para o arranque desta audição ainda decorriam outros trabalhos.

Apertos de sala à parte, a audição iniciou-se com o ministro debaixo de fortes críticas da oposição pelo arrastar de negociações que continuam sem previsão de desfecho.

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