Quando acordaram neste domingo, os habitantes de Camberra, a capital, viram a cidade coberta por uma espessa névoa tóxica produzida pelos incêndios. Sydney, a maior cidade da Austrália, já experimentou um fenómeno semelhante nos dias anteriores.
O leste da Austrália tem vindo a sofrer incêndios de grandes proporções há três meses. Segundo os cientistas, os incêndios ocorrem devido à seca prolongada e ao aquecimento global.
Os incêndios florestais são comuns na Austrália, mas os cientistas alertam que esta temporada começou mais cedo do que o habitual e com mais intensidade devido à seca prolongada e às condições climáticas criadas pelo aquecimento global.
A temperatura passou dos 40° C perto do local de um dos incêndios nos arredores de Brisbane, no estado de Queensland, e as autoridades ordenaram que os moradores de três subúrbios "deixassem imediatamente" a área.
De acordo com as autoridades, as condições climáticas favoráveis permitiram controlar vários incêndios antes de as temperaturas voltarem a subir na terça-feira, acima de 40°C, acompanhadas por ventos fortes.
Desde setembro, mais de 700 casas foram destruídas e seis pessoas morreram nesses incêndios. Um balanço ainda assim menos letal do que o de 2009 quando cerca de 200 pessoas morreram.
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