Existem menos de 200 destas árvores — que embora parecidas a um pinheiro não o são — no seu estado natural, escondidas numa garganta nas Montanhas Azuis, a 150km de Sidney, região severamente afetada pelos incêndios.
Com a aproximação das chamas deste local os bombeiros utilizaram aviões para impedir que o fogo chegasse em torno do Parque Nacional de Wollemi, enquanto especialistas estabeleciam na garganta um sistema de irrigação para evitar incêndios.
Matt Kean, ministro do Ambiente do Estado de Nova Gales do Sul, descreveu a operação como uma "missão de defesa ambiental sem precedentes".
Estas árvores, das quais se conhecem fósseis com mais de 200 milhões de anos, foram descobertas no Parque Nacional de Wollemi (que lhe empresta o nome científico), em 1994. E a sua localização é um segredo bem guardado para evitar a ação de visitantes. Paralelamente, a qualificação da espécie, nobilis, advém do explorador que a descobriu, David Noble.
"As visitas ilegais são uma ameaça importante para a sobrevivência destas coníferas Wollemi devido ao risco de se pisar nos brotos e da introdução de doenças", revelou Kean.
Há árvores idênticas em jardins botânicos de todo o mundo para se preservar a espécie, mas a garganta de Wollemi é única que é a reserva natural da Wollemia nobilis.
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