A caravana autárquica do BE começou o dia cedo, com uma visita à Feira de Amarante, e depois de muitas vezes interpelada por quem passava — com muitos abraços, beijos, elogios e votos de confiança à mistura — Catarina Martins falou aos jornalistas que há problemas neste concelho do distrito do Porto que "têm muito a ver com os investimentos que é preciso fazer para o futuro".
"São investimentos fundamentais para a coesão territorial. Aqui precisamos da linha ferroviária do Tâmega, que faça a ligação com a linha do Douro, ou seja, precisamos do investimento em ferrovia, que faz coesão territorial e faz desenvolvimento", defendeu.
O interior do país, explicou Catarina Martins, "não pode ser um corredor de passagem entre os portos do Litoral e Espanha. Precisa de desenvolvimento".
"É preciso uma estratégia de desenvolvimento para esta região e, portanto, não podemos falar de investimentos públicos sem falarmos do problema da ferrovia que liga o país, que faz coesão territorial", reiterou.
Mas não foi apenas sobre a ferrovia que Catarina Martins se quis debruçar, tendo recordado que "estava planeada a barragem do Fridão, que é um ataque para toda esta zona".
"A barragem foi suspensa. Era, do ponto de vista ambiental, um erro e do ponto de vista financeiro um desastre para o país, mas ainda não está completamente parada", recordou.
Catarina Martins quer que se olhe para "a questão da energia e com ambiente com muita atenção" e que se pare "definitivamente com barragens como a do Fridão", porque ainda se vai a tempo de o fazer.
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