Em entrevista ao JN/TSF, José Silvano frisou que a aposta, com a candidatura de Carlos Moedas à Câmara da capital, “é para ganhar e tem todas as condições para ganhar”.

“No limite, se ganhássemos Lisboa, praticamente o que disse do resto dos objetivos [mais câmaras municipais, mais eleitos locais e mais votos] deixava de ter interesse, porque Lisboa era um marco de vitória. Lisboa paga todos os outros objetivos”, declarou.

Elogiando a “coragem” de Carlos Moedas, Silvano afirmou que, se o resultado na capital for baixo, o candidato “é o primeiro a perder tudo”.

“Se com isto quis fazer alguma tentativa também de se colocar para a sucessão no PSD, precisa de um resultado que seja ganhar a Câmara ou ficar lá perto”, afirmou.

Sobre a candidatura de Vladimiro Feliz à Câmara do Porto, o responsável pelo processo autárquico do PSD afirmou que a fasquia na escolha do candidato “foi para ganhar”, salientando que, nas contas feitas às europeias, que deram 23% ao partido, e às legislativas (mais de 30%), “existe eleitorado portuense que se identifica com o PSD”.

Considerando que Vladimiro Feliz “tem todas as condições” para se vir a revelar um “nome forte”, José Silvano afirmou que a questão é que os eleitores portuenses vão “enfrentar uma dicotomia para poderem decidir o seu voto”.

“Ou apoiam um candidato que o PSD apresenta, com uma ideia para o Porto, com experiência no Porto, em contraponto a uma candidatura do Rui Moreira, que nós entendemos que tem aqui um apoio indireto do PS”, acrescentou.

Instado a explicar o jantar que teve com Rui Moreira, Silvano afirmou que o objetivo foi “saber da possibilidade, se ele se recandidatava ou não à câmara do Porto e, sendo não, saber se estaria disponível, ele e o seu movimento, para apoiar uma candidatura do PSD e integrar a própria candidatura do PSD, ao que ele disse claramente que não”.

“E, em contrapartida, perguntou: então porque não apoia o PSD a minha recandidatura? E eu disse automaticamente que não”, afirmou José Silvano.

Quanto à candidatura à Câmara Municipal de Gaia, marcada pela desistência de António Oliveira, o secretário-geral social-democrata afirmou que “se ele tivesse a resiliência suficiente para continuar, apesar das adversidades”, não teria desistido, admitindo que o processo, marcado pela ausência de diálogo e, “se calhar, numa conversa de surdos de parte a parte”, se arrastou levando também ao “desgaste do candidato”.

Segundo Silvano, o candidato a Gaia será conhecido segunda-feira “de certeza absoluta”.

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