“Candidato-me com um só fim: servir Lisboa e servir os lisboetas. Quero dedicar o melhor das minhas energias, do meu saber e do meu empenho a servir Lisboa e os lisboetas”, afirmou Fernando Medina, que falava na apresentação da sua candidatura no recentemente reinaugurado Palácio Galveias, em Lisboa.
Fernando Medina é presidente da Câmara de Lisboa desde 06 de abril de 2015, data em que substituiu nestas funções o atual primeiro-ministro e líder socialista, António Costa.
Outra das razões apontadas pelo autarca foi a “confiança de pertencer e de liderar uma equipa que cumpriu promessas”.
“Cumprimos quando mantivemos os impostos em baixo, quando reduzimos a dívida da cidade e quando estamos a pagar a pronto aos fornecedores. Cumprimos quando apostamos na reabilitação urbana, quando devolvemos às pessoas as praças, as avenidas e locais emblemáticos como este aqui hoje ou quando abrimos mais de 200 hectares de novos espaços verdes”, enumerou.
O candidato sustentou que a maioria socialista no executivo também cumpriu ao assumir a gestão da rodoviária Carris, ao avançar com as obras do Plano Geral de Drenagem, ao apoiar a economia da cidade, ao investir na cultura e ao apostar nos direitos sociais.
“Lisboa está hoje mais preparada para enfrentar e vencer os desafios do futuro”, defendeu, admitindo que “há desafios antigos que ainda não foram resolvidos”, como “da qualidade dos serviços, como os transportes, à mudança da vivência dos bairros históricos, do alargamento do fosso entre os mais e os menos qualificados, à desregulação do mercado de habitação”.
No que toca a desafios, Fernando Medina elencou, por isso, a necessidade de “dar mais força à economia”, fazendo crescer as áreas de escritórios e assegurando que o turismo cresce de forma sustentável, e de “melhorar a qualidade de vida de quem aqui vive e trabalha”, nomeadamente através da promoção do transporte público.
Sobre esta última questão, falou na reativação do elétrico 24, na expansão do elétrico 15 até Santa Apolónia e na introdução deste meio de transportes em novos eixos como a Alta de Lisboa.
Apontou também a necessidade de “reforçar os direitos sociais, em particular o acesso à habitação”, e anunciou que irá propor ao Governo a criação da figura do “contrato de arrendamento de longa duração” ou de “duração indeterminada”, estabelecendo um regime fiscal mais favorável.
Medina pretende ainda afirmar Lisboa como uma “cidade global, aberta, tolerante e cosmopolita” e promover uma “governação aberta, transparente e participada”, razão pela qual, sobre este último ponto, divulgou o estabelecimento de quotas de igualdade e paridade nas candidatos às Juntas de Freguesias, de 12 homens e 12 mulheres.
Numa candidatura denominada “Lisboa precisa de todos”, Fernando Medina conta com o apoio do Livre e dos movimentos independentes Cidadãos por Lisboa e Lisboa é Muita Gente, estes últimos, na sequência de acordos firmados em 2009.
Os fadistas Carlos do Carmo e Mariza são, respetivamente, presidente da comissão de honra da candidatura e mandatária.
Nas próximas eleições autárquicas, marcadas para 01 de outubro, concorrem também à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (líder do CDS-PP), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE) e Teresa Leal Coelho (PSD).
Pelo PAN e pelo partido Nós, Cidadãos! as candidatas são, respetivamente, Inês Sousa Real e Joana Amaral Dias.
[Notícia atualizada às 21:23]
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