“O programa eleitoral que hoje apresentamos aos cidadãos de Ponta Delgada não é uma mera formalidade. Não resulta de uma reflexão individual, nem tão pouco pretende apresentar conceitos vagos e vazios de conteúdos”, afirmou Vítor Fraga.

O candidato falava na apresentação do seu programa eleitoral, no Campo de São Francisco, praça emblemática da cidade de Ponta Delgada.

“Apresentamos o nosso projeto com cerca de 200 medidas concretas que visam melhorar e ampliar as respostas sociais, disponibilizar serviços públicos de qualidade e proximidade, com um programa para o crescimento económico e a criação de emprego”, referiu o cabeça de lista que concorre na qualidade de independente nas listas do PS.

No discurso, onde teceu críticas ao executivo camarário presidido pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, que se recandidata, Vítor Fraga salientou que em 01 de outubro “não é uma decisão apenas de escolher entre o senhor A e o senhor B para a presidência da Câmara”.

"O que está aqui em causa é se pretendemos continuar como estamos. (...). No fundo se queremos que Ponta Delgada se contente com uma gestão sonsa, uma gestão de fachada, que faz das suas obrigações atos heroicos, que esconde a incompetência atrás de uma simpatia, tantas e tantas vezes de conveniência. Ou, se pelo contrário, queremos e ambicionamos uma nova dinâmica e um novo impulso", salientou.

Entre as medidas que apresentou está a criação de uma Rede de Garantias Sociais para assegurar “uma gestão mais adequada dos equipamentos disponíveis” e “melhorar significativamente a capacidade de resposta”.

Na Educação, o candidato pretende criar a Rede Complementar de Apoio Pedagógico de Ponta Delgada, enquanto que o Programa PDL Crescimento visa o fomento ao investimento e criação de emprego, destacando ainda a implementação de um Plano de Mobilidade Urbana com a criação de novos terminais rodoviários.

Vítor Fraga prometeu também "utilizar todos os mecanismos disponíveis" para a salvaguarda dos postos de trabalho dos trabalhadores das empresas municipais que foram ou possam vir a ser extintas e internalizadas na autarquia".

Quanto à redução da dívida, disse que "não deve ser feita à custa da paralisação ou inação da autarquia e do desaproveitamento dos fundos comunitários disponíveis para alavancar projetos estruturantes".

A criação do Conselho Municipal para a Regeneração Urbana foi outras das medidas apresentadas pelo candidato que, no domínio da Cultura, quer avançar com uma agenda para todo o concelho durante todo o ano.

O presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro, sublinhou que “o que está em causa é demasiado importante para que a campanha se resuma às referências, às qualidades pessoais e políticas de cada um dos candidatos”.

Vasco Cordeiro, que é presidente do Governo dos Açores, defendeu que a região vive "um tempo novo" e "precisa de um novo ciclo de políticas desde logo ao nível das autarquias".

A Câmara de Ponta Delgada é liderada pelo PSD, partido que tem cinco mandatos. Os restantes quatro são do PS.

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