Para Portugal continental, as previsões citadas pela Marinha e pela Autoridade Marítima Nacional, em comunicado, preveem que a agitação marítima seja “caracterizada por ondas provenientes do quadrante oeste-noroeste, com uma altura significativa de seis metros e uma altura máxima que poderá atingir os dez metros,”, enquanto o vento “terá uma intensidade média superior a 90 quilómetros por Hora (km/h), com rajadas superiores a 140 km/h”.
Para o Continente, a previsão do vento e do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima entre as 12:00 de quinta-feira (23 de dezembro), e as 12:00 da próxima segunda-feira (27 de dezembro).
No arquipélago dos Açores está previsto um agravamento das condições meteorológicas entre as 18:00 de quinta-feira e a madrugada de sábado (25 de dezembro), e no arquipélago da Madeira entre as 12:00 de quinta-feira e as 18:00 de sábado.
No arquipélago dos Açores, as ondas serão provenientes do quadrante norte-noroeste, com uma altura de sete metros e uma altura máxima que poderá atingir os 12 metros. O vento terá uma intensidade média superior a 75 km/h, com rajadas superiores a 120 km/h.
Já no arquipélago da Madeira preveem-se ondas provenientes do quadrante noroeste, com uma altura de cinco metros e um máximo que poderá atingir os oito metros. O vento terá uma intensidade média superior a 65 km/h, com rajadas superiores a 110 km/h.
Face a estas previsões meteorológicas para a quadra natalícia, a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional “reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução”.
“Recomenda-se o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica radiodifundidos pela Marinha relativos à previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas capitanias sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem”, sublinham.
À população em geral “desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades nas zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco”.
“Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”, alertam ainda.
Estas condições meteorológicas são devidas à passagem de superfícies frontais associadas a um vasto campo depressionário no Atlântico Norte, que se estende desde a Terra Nova até à Península Ibérica.
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