A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, lamentou hoje a morte da poetisa Adília Lopes, “uma das mais originais e inconfundíveis vozes da poesia portuguesa”, com 64 anos.
“A partir da dimensão afetiva que atravessa os seus versos, soube inovar através de uma exploração linguística profundamente original, sendo por isso reconhecida e acarinhada pelos seus leitores”, acrescenta a nota de pesar da ministra.
Adília Lopes, pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nasceu em Lisboa em 1960. Este ano cumpriu 40 anos de vida literária, desde que se revelou na primeira edição do "Anuário de Poetas não Publicados" da Assírio & Alvim, em 1984.
A sua obra inclui títulos como "O Poeta de Pondichéry", "Manhã", "Bandolim", "Estar em Casa", "Dias e Dias" e "Choupos". Este ano reuniu a sua obra em "Dobra" (2024), numa edição com poemas inéditos.
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