Em conferência de imprensa, Ruy Lopez Ridaura, um responsável do Ministério da Saúde, indicou que o incêndio de um oleoduto, em 18 de janeiro, provocou “117 mortos, 68 no local e 49 que morreram no hospital devido aos ferimentos”.

Cerca de 30 pessoas permanecem hospitalizadas, várias com queimaduras graves em mais de 80% do corpo, referiu a mesma fonte, acrescentando que receia um aumento do número de mortos.

O balanço anterior apontava para 107 mortos e 40 feridos.

Em 18 de janeiro, um grupo de residentes no município de Tlahuelilpan, perfurou um oleoduto e começou a roubar combustível de forma muito rudimentar.

Após cerca de duas horas e apesar da presença do exército, que pouco podia fazer para controlar as centenas de pessoas que vinham roubar o combustível, registou-se uma forte explosão que gerou um incêndio de grandes proporções.

Desde que chegou ao poder a 1 de dezembro, o Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, desencadeou um combate contra o roubo de combustível dos oleodutos da empresa estatal Pemex, que já provocou milhões de dólares em perdas.

Para este fim, reforçou com milhares de agentes a segurança dos oleodutos e aumentou o transporte da gasolina em camiões cisternas, o que tem causado uma crise de escassez em dez Estados, com estações de serviço fechadas e uma corrida aos combustíveis.