O Banco Central Europeu não aprovou oitos dos nomes propostos para a administração da Caixa, mas o Governo está confiante que a situação será invertida.
Apesar de ter chumbado oito dos nomes propostos para a administração não executiva do banco, o BCE aprovou os nomes de sete administradores executivos, de quatro administradores não executivos e de quatro membros do Conselho Fiscal. O BCE "aprovou também a acumulação pelo Dr. António Domingues das funções de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva", sendo exigida a separação das funções no prazo de seis meses.
O governo atribui o chumbo dos oito nomes em causa ao limite imposto pelo Regime Geral das Instituições de Crédito e das Sociedades Financeiras ao número de funções desempenhadas em órgãos sociais de outras sociedades. Não está em causa a adequação ou idoneidade dos nomes propostos, nem foram identificados conflitos de interesse, adianta o Executivo.
O governo considera que a questão não é inultrapassável, sendo as Finanças vão avançar com a nomeação dos administradores já aprovados pelo BCE, para evitar que o processo atrase mais. A nomeação dos restantes administradores será feita "num curto espaço de tempo", assegura o Executivo.
Escreve o Diário Económico que os administradores não aprovados são Carlos Tavares, Bernardo Trindade, Ángel Corcostegui, Ângelo Paupério, Rui Ferreira, Paulo Pereira da Silva, António da Costa Silva e Fernando Guedes.
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