Mário Gonçalves revela que os problemas já não são de agora, “vêm da anterior gestão autárquica do executivo PSD”, no entanto a “estratégia deste executivo PS não tem resolvido e ainda agravado alguns problemas”.

Preocupado com o crescimento “desordenado e caótico da cidade”, Mário Gonçalves dá exemplos de intervenções que estão a decorrer no centro histórico, como o hospital privado que vai nascer no antigo hotel Tocaio, a sede das Águas de Portugal e a Loja do Cidadão, “sem que haja estacionamentos para o afluxo de cidadãos e viaturas que estas estruturas vão originar”.

O candidato do Bloco questiona como é possível um acréscimo de trânsito desta ordem “quando já temos grandes constrangimentos nas horas de ponta, nos dias de mercado ou quando a ponte de metal para, nas horas de entrada e saída do Colégio da Boavista?”

O bloquista critica ainda a aplicação dos dinheiros públicos em obras que não são devidamente concluídas, dando como as “intervenções de rebaixamento dos passeios, que louvamos, mas que ficou aquém do esperado por não ter sido feita a respetiva sinalização para pessoas cegas”.

O BE falou ainda de dois casos “paradigmáticos da cidade” que ainda não tiveram solução, o Hotel do Parque e o edifício da Panificadora, da autoria de Nadir Afonso. “Sobre estas ruínas urbanísticas é recorrente ouvir que já foram feitos esforços e promessas, mas, até agora, o que se vê evoluir é a degradação”, lamenta Mário Gonçalves, que acredita ser possível ganhar um assento no executivo da câmara de Vila Real, onde se focará em “processos essenciais”, como a requalificação da Av. Carvalho Araújo e da zona da Estação, ou a valorização do Bairro de Ferreiros.

Márcia Fernandes