De acordo com a carta, publicada por Alexander De Croo na rede social X (antigo Twitter), em conjunto com Petr Fiala, “nas últimas semanas, os serviços de informações de vários Estados-membros identificaram tentativas de disrupção da democracia” na União Europeia “por um interveniente externo, em particular em processos de decisão no Parlamento Europeu”.
“O serviço de informações da Bélgica confirmou esta interferência russa”, dá conta a missiva, que contém um excerto da informação transmitida ao Governo belga: “O nosso serviço descobriu a existência de interferência pró-russa em atividades na Bélgica”.
A interferência descoberta pelos serviços de informações da Bélgica tinha como objetivo “promover a cooperação entre políticos pró-russos dentro do Parlamento Europeu, para ajudar a eleger mais candidatos pró-russos e nomeando pessoas que trabalham ativamente nesta rede [de interferência] como funcionários de eurodeputados” eleitos depois das eleições europeias de junho.
“Esta tentativa de interferência envolveu a entrega de dinheiro, maioritariamente na República Checa”, acrescentou a carta dos dois primeiros-ministros.
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