Numa nota de pesar, Castro Mendes lembrou o antigo dirigente da Sonae como uma pessoa “com uma notável capacidade de trabalho, [que] soube compatibilizar a sua dedicação aos negócios com o interesse pelas áreas da Cultura, da Educação, das Artes e da Solidariedade, que expressou através da constituição da Fundação com o seu nome, em 1991”.

“O homem que elogiava a mudança e que dizia não acreditar num futuro sem trabalho, contribuiu também para a formação de um jornal diário e de referência no panorama nacional”, declarou o ministro, que recordou a fundação do jornal Público.

Também o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, aludiu hoje à morte do empresário Belmiro de Azevedo como “uma grande perda para Portugal”, sublinhando que o ex-líder do grupo Sonae foi “muito inovador” em termos de gestão.

Em Braga, à margem de uma visita a uma fábrica de torneiras, Caldeira Cabral endereçou ainda “condolências” aos três filhos de Belmiro de Azevedo.

“É uma grande perda para Portugal”, disse o ministro da Economia.

Caldeira Cabral sublinhou que o grupo Sonae “afirmou Portugal no estrangeiro” e que aquele empresário foi “muito inovador em termos de gestão”.

O empresário Belmiro de Azevedo morreu hoje aos 79 anos, disse fonte do grupo à Lusa. Esteve ligado à Sonae perto de cinco décadas, sendo um dos homens mais ricos de Portugal.