"Não foi acordado, mas é uma possibilidade", disse Biden a jornalistas na Casa Branca, depois de vários meios comunicação americanos avançar que os dois dirigentes se iriam reunir para tentar diminuir as tensões entre as duas potências.
Nos últimos meses, Pequim e Washington voltaram ao diálogo com uma sucessão de visitas de altos funcionários americanos à China, incluindo o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken. Mas as relações bilaterais continuam tensas e as disputas comerciais, a expansão chinesa no Mar da China Meridional e a questão de Taiwan continuam a ser obstáculos.
Em agosto, Biden disse que ainda tem previsto reunir-se com Xi durante a cimeira da APEC, mas Pequim não confirmou a participação de Xi neste evento.
"Planeio e espero continuar a nossa conversa de Bali deste outono (no hemisfério norte). Isso é o que eu espero", disse Biden, referindo-se à sua reunião com Xi Jinping, em novembro de 2022, em Bali, na Indonésia, durante a reunião do G20.
Nessa altura, o líder norte-americano assegurou que estava a tentar manter "uma relação com a China". "Não desejo nenhum mal à China, mas estou a observar", disse.
Em junho, Biden ofendeu Pequim ao afirmar que Xi Jinping pertencia à categoria de "ditador", um comentário considerado uma "provocação" pela diplomacia chinesa.
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