“Acho que há uma ameaça real”, disse Biden, referindo-se ao cenário de Moscovo ordenar o uso de armas químicas na guerra na Ucrânia.
Nos últimos dias, a Casa Branca insistiu no risco de Moscovo vir a usar armas químicas como parte de uma “operação de bandeira falsa”, referindo-se a uma tática de guerra na qual uma parte em conflito comete um ato e faz parecer que foi a outra parte que o realizou.
Biden está de partida de Washington para Bruxelas, onde participará de reuniões de emergência da NATO, do G7 e do Conselho Europeu.
Em Bruxelas, os Estados Unidos e os aliados europeus anunciarão, na quinta-feira, novas sanções contra a Rússia, de acordo com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
De seguida, o Presidente norte-americano viajará na sexta e no sábado para a Polónia, país que recebeu o maior número de refugiados ucranianos em fuga dos bombardeamentos russos.
Será uma maratona diplomática que aguarda Joe Biden, que poderá comprovar a sua firmeza contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e que poderá repetir a promessa de restaurar as alianças europeias.
“Nos últimos meses, o Ocidente esteve unido. O Presidente vai à Europa para garantir que permaneceremos unidos e para enviar uma mensagem forte de que estamos preparados e comprometidos com as nossas alianças”, disse hoje Jake Sullivan.
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