“Violência contra manifestantes não é a resposta #Bielorrússia. A liberdade de expressão, a liberdade de reunião e os direitos humanos básicos devem ser defendidos”, escreveu o presidente do Conselho Europeu, numa mensagem publicada hoje de manhã na sua conta oficial na rede social Twitter.
As eleições de domingo na Bielorrússia, ganhas por Alexander Lukashenko com 80,23% dos votos, segundo a agência de notícias estatal Belta, ficaram marcadas por várias manifestações em diferentes cidades, incluindo a capital, Minsk, em protesto contra alegadas fraudes no escrutínio, que ditou a recondução do Presidente, de 65 anos, para um sexto mandato presidencial consecutivo.
A grande rival de Lukashenko, a opositora Svetlana Tikhanovskaia, obteve 9,9% dos votos, de acordo com os primeiros resultados oficiais da Comissão Eleitoral bielorrussa, rejeitados pela oposição.
Segundo a organização não-governamental de defesa de direitos humanos Viasna, da Bielorrússia, um homem morreu e dezenas de pessoas ficaram feridas durante as manifestações em Minsk, no domingo à noite, dispersadas pela polícia com recurso a granadas sonoras e balas de borracha.
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