Na visita de hoje à cidade de Rzeszow, durante a qual Blinken pretende encontrar-se com os dirigentes locais e mais tarde seguir para o posto fronteiriço para se encontrar com os refugiados ucranianos, o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou o pacote de ajuda que a administração de Joe Biden pretende ver aprovado pelo Congresso norte-americano, tendo já feito essa solicitação à câmara.

O chefe da diplomacia norte-americana já se reuniu com o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Zbigniew Rau, um dia depois de ter participado numa reunião da NATO (aliança militar do Atlântico) e num Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.

Blinken disse que a sua visita à Polónia acontece “num dos momentos mais urgentes na longa história entre os dois países” e que o envio de militares norte-americanos para o país vai continuar.

Rau afirmou que a Polónia já recebeu mais de 700 mil refugiados da Ucrânia e que espera acolher centenas de milhares mais nas próximas semanas, a menos que a Rússia recue.

Só nas últimas 24 horas chegaram à Polónia 106 mil refugiados, o número diário mais alto desde o início da invasão.

“A Polónia nunca vai reconhecer mudanças territoriais causadas por uma agressão ilegal e não provocada”, disse o ministro polaco, acrescentando que o seu país vai exigir que os alegados crimes de guerra russos na Ucrânia sejam processados.

Após o encontro com Blinken, o primeiro-ministro da Polónia disse que concordaram na necessidade de fortalecer a NATO a leste e reforçar também a arquitetura de segurança da Europa.

A Polónia pretende ter mais tropas americanas no país, onde já estão mais de 10 mil soldados.

As discussões passaram também pelo agravamento das sanções e congelamento de bens da Rússia, o que Morawiecki disse dever ser “esmagador” para a economia russa, defendendo que nenhum banco deve ficar de fora da exclusão do sistema SWIFT (de pagamentos e transações bancárias internacionais). Os maiores bancos russos continuam a integrar o sistema.

Ainda que a NATO tenha recusado estabelecer uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, aumentou de forma significativa a assistência militar e humanitária.

Rzeszow fica a cerca de 80 quilómetros da fronteira ucraniana e o seu aeroporto transformou-se num ‘hub’ para voos com ajuda para a Ucrânia.

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