“O que aconteceu no tempo do Governo PSD/CDS-PP é que houve uma série de fusões de freguesias em que não se ouviu ninguém. Foi tudo feito a régua e esquadro em Lisboa” disse a líder bloquista, numa passagem pelas festas da cidade de Bragança.
Catarina Martins é da opinião de que o processo deveria ser resolvido no início da atual legislatura, e não ser deixado para o fim.
O BE defende referendos locais onde as próprias Assembleias de Freguesias foram contra aquela fusão e que as populações sejam ouvidas.
“Nós não dizemos que a organização administrava do país há-de ser igual todo o tempo. O país muda; não pode é mudar contra a vontade das pessoas. O que defendemos são referendos locais para saber quais são as fusões de freguesias que têm de ser revertidas e aquelas que podem manter, até porque há locais em que faz sentido”, esclareceu Catarina Martins.
“Quando uma fusão de freguesias é artificial, a própria ideia do poder local, que é aquele mais próximo das populações, fica destruída. As populações não se sentem próximas com aquela imposição administrativa”, enfatizou a coordenadora do BE.
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