“Se pensarmos no que poderá acontecer no mundo, quem sabe se não teremos que discutir esta questão no futuro”, disse Bolsonaro, que foi empossado na terça-feira passada, em Brasília, como 38.º Presidente da República Federativa do Brasil.
Na quarta-feira, numa reunião na capital federal brasileira com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, Bolsonaro comprometeu-se a fortalecer a cooperação económica e na área da segurança, bem como na luta contra os “regimes autoritários” de Venezuela e Cuba.
“A minha reaproximação com os Estados Unidos é económica, mas também pode ser militar”, acrescentou, durante a primeira entrevista televisiva enquanto Presidente.
Bolsonaro afirmou ainda estar preocupado com as manobras militares conjuntas, no início de dezembro, da Venezuela e da Rússia em território venezuelano, que incluíram dois bombardeiros estratégicos russos.
“Sabemos qual a intenção do Governo de [Nicolas] Maduro. O Brasil deve preocupar-se com isso”, sublinhou.
Na opinião do Presidente brasileiro, durante os “últimos 20 ou 25 anos” as forças armadas brasileiras foram “abandonadas por causa de uma questão política” porque “são o último obstáculo ao socialismo”.
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