“Os nossos homens são dos profissionais mais competentes do mundo e eu estou extremamente orgulhosa do seu trabalho árduo e dedicação. Esta manhã tive oportunidade de verificar a sua capacidade de executar uma resposta rápida de combate”, adiantou, em declarações aos jornalistas, a sargento-mor Katie McCool, comandante da 509th Bomb Wing da base aérea de Whiteman, no Missouri.
No espaço de um ano, esta é a segunda vez que os B2 marcam presença nas Lajes, depois de em setembro de 2019 uma aeronave do mesmo tipo ter parado na ilha Terceira para um abastecimento ‘hot pit’ (com os motores ligados), que demorou cerca de duas horas, partindo de seguida para a base de Fairforth, no Reino Unido.
Desta vez, os dois aviões aterraram de madrugada na base das Lajes, a primeira paragem da missão, mas não foram revelados pormenores do percurso, nem foi dito quando partem para o próximo destino.
“Ficaremos aqui o tempo necessário para alcançar a nossa missão”, afirmou o tenente-coronel Christopher Conant, diretor de operações, acrescentando que não podia revelar pormenores sobre “operações futuras”.
O objetivo principal da missão, segundo o responsável norte-americano, é demonstrar a capacidade de projeção de poder à escala global da Força Aérea norte-americana.
“A nossa capacidade de ir para novos locais, em qualquer sítio no mundo, e projetar poder é a missão principal da nossa base”, frisou.
Num comunicado divulgado na internet, o comando europeu da Força Aérea norte-americana disse que as aeronaves vão operar em várias instalações na Europa.
“A mobilização estratégica de bombardeiros na Europa permite a familiarização com o teatro de operações aos membros das tripulações aéreas e demonstrar o compromisso dos EUA com aliados e parceiros”, lê-se no comunicado.
O comando europeu acrescenta que a cooperação com os aliados da NATO permite que a Força Aérea norte-americana possa “construir relacionamentos estratégicos duradouros necessários para enfrentar desafios globais”.
“O 65th Air Base Group da base das Lajes está estrategicamente localizado para prestar apoio a operações de combate, permitindo o movimento expedicionário de caças, aviões de guerra e comunicações globais para comandantes combatentes e apoiando operações conjuntas, coalizões e operações da NATO”, sublinha.
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