Em comunicado, a LBP adianta que os bombeiros estão “envolvidos em disponibilidade total” na operação de abastecimento de água no distrito de Viseu, mas ao “não ser definido um valor justo” por essa prestação, vão acentuar-se os prejuízos acumulados sentidos pelas associações de bombeiros voluntários.
A Liga dos Bombeiros questiona sobre que tipo de operação está a ser realizada, tendo em conta que a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) “não se dignou informar a LBP do que está em causa”.
Nesse sentido, a Liga apela à ANPC para que, em conjunto, encontrem um valor justo de compensação às associações e corpos de bombeiros voluntários pelo serviço prestado, além de sugerir ao Governo que reforce o orçamento da Autoridade Nacional de Proteção Civil, caso seja necessário.
Segundo a LBP, não se está perante uma missão de emergência de proteção civil, mas “perante uma operação de transporte de água”, cujos beneficiários não são “diretamente as populações”, mas algumas entidades.
No comunicado, a LBP defende que as associações humanitárias de bombeiros devem ser ressarcidas “à dimensão exata dos custos desta operação”.
“Não sendo assim, estará claramente em risco a gestão das associações humanitárias de bombeiros”, sustenta ainda a Liga.
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