“Por causa do relaxamento [das restrições] e abertura das escolas, estamos a começar a ver alguns dos gráficos ligeiramente curvados como sanduíches velhas dos comboios britânicos, subindo um pouco nos grupos mais jovens”, admitiu o primeiro-ministro Boris Johnson numa conferência de imprensa.

Por isso, urgiu, os britânicos devem continuar a ser “cautelosos”, aludindo para os surtos de infeções registados em vários países europeus e o risco de alastrarem para o Reino Unido.

O Governo britânico levantou hoje mais algumas restrições em Inglaterra, permitindo o convívio de grupos de seis pessoas ou dois agregados familiares ao ar livre, bem como desportos em espaços abertos, como ténis, futebol, natação ou golfe.

Com o fim da ordem para “ficar em casa”, as regras permitem agora churrascos, piqueniques e passeios em grupo, tendo o Governo lançado uma campanha para enfatizar a importância de as pessoas aproveitarem o "ar fresco.

No domingo tinham sido notificadas no Reino Unido 19 mortes e 3.862 casos, mas os dados do fim de semana são recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento administrativo.

A média dos últimos sete dias é de 63 mortes e 5.257 infeções.

Entre 23 e 29 de março houve uma redução de 25,3% no número de mortes e de 4,2% no número de casos com um resultado de teste positivo de covid-19 em relação aos sete dias anteriores.

No total, morreram no Reino Unido 126.615 pessoas entre 4.337.696 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.

Até hoje, 30.444.829 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 3.674.266 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de entre três e 12 semanas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.784.276 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.843 pessoas dos 820.716 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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