Num encontro esta noite, uma delegação de ministros tentou persuadir Boris Johnson a demitir-se, o que foi rejeitado pelo primeiro-ministro, que disse querer ficar no cargo para se concentrar nas “questões extremamente importantes” que o país enfrenta, segundo uma fonte do executivo citada pela Sky News.

Johnson está sob intensa pressão devido a uma série de demissões nas últimas 24 horas, que forçaram uma remodelação da equipa governamental.

Depois da demissão dos ministros das Finanças e Saúde na terça-feira, cinco secretários de Estado anunciaram esta tarde numa carta conjunta que iam deixar o governo do Partido Conservador, elevando para pelo menos 43 o número de membros do governo britânico que se demitiram nas últimas horas.

As demissões mais recentes partiram de James Daly, secretário de Estado privado do ministério do Trabalho, e Simon Hart, ministro para o País de Gales.

Entretanto, a BBC e o The Guardian já confirmaram que Johnson demitiu o seu ministro para a Habitação, Michael Gove, um dos seus membros mais próximos.

"Demitiu Michael Gove", disse à Sky News James Duddridge, conselheiro de Johnson, assegurando que "o primeiro-ministro está animado e continuará a lutar". De acordo com o The Guardian, Gove disse ao primeiro-ministro cara a cara que se devia demitir porque a sua posição tornou-se insustentável.

O primeiro-ministro britânico afirmou hoje existir suficiente “talento” na bancada parlamentar do Partido Conservador para substituir os membros do Governo demissionários.

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