“A forma como Israel se defende é importante”, sublinhou numa mensagem vídeo antes do congresso do Partido Socialista Europeu em Málaga (Espanha), citada pela agência de notícias espanhola Efe.
Para o chefe da diplomacia comunitária deveria ser possível criticar o Governo de Israel sem ser classificado de “antissemita”.
Josep Borrell considerou que a situação em Gaza “é consequência de um fracasso político e moral da comunidade internacional” e que a solução passará por “três nãos e três sins”.
“Não ao regresso do grupo islâmico Hamas a Gaza, não à reocupação de Gaza por Israel e não à dissociação da solução para Gaza do resto do problema palestino como um todo”.
Por outro lado, o alto representante da União Europeia fala num sim à “instalação de uma autoridade palestiniana provisória em Gaza”, “sim ao envolvimento dos Estados Árabes” e “sim a um maior envolvimento da UE na região”.
Após 35 dias de guerra, que começou a 07 de outubro com o ataque do Hamas ao território israelita, no qual morreram mais de 1.400 pessoas e mais de 240 foram raptadas de aldeias perto de Gaza, os bombardeamentos israelitas mataram já mais de 11.000 pessoas e feriram cerca de 27.500, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo islamita.
O Hamas é classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel.
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