"Não são contentores comuns, é um sistema inteligente que permite outra comunidade e assegura níveis de salubridade pública que são fundamentais, porque um dos grande problemas dos contentares tradicionais são as escorrências, são os odores e acabam por ser uma patologia maior que é o deposito do lixo nas ruas da cidade", salientou hoje o presidente da autarquia à margem da apresentação do novo sistema de recolha de lixo na cidade.

Segundo explicou Ricardo Rio, em declarações aos jornalistas, "o novo sistema permite mais comunidade" aos cidadãos, uma vez que atualmente os sacos do lixo eram depositados nos passeios entre as 19.00 e as 22.00 para serem recolhidos, havendo mesmo multas para quem não cumprisse aqueles horários.

"Agora será possível o depósito do lixo a qualquer hora, sem restrições de dia de não recolha", apontou.

Assim, para contentorização do lixo na cidade a AGERE investiu 6.2 milhões de euros em 4400 contentores, de várias tipologias, sendo que uns ficarão instalados à superfície, outros serão subterrâneos, assim como em três camiões de recolha do lixo e num para limpeza dos contentores.

"É [a forma de recolha e limpeza dos contentores] a diferenciação do sistema. Contentores estanques e camiões de lavagem que permitem a higienização dos contentores no próprio local, sendo que a recolha de forma automática que não ultrapassa 01.30 minutos", explanou o presidente da AGERE.

Além dos contentores e dos camiões, aquela empresa municipal investiu ainda cerca de 1 milhão de euros em sistemas complementares, tais como a separação de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) no centro histórico.

"O novo sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos indiferenciados está a ser implementado de forma faseada, sendo adaptado às características de cada zona, nomeadamente os acessos e a densidade populacional", explanou o responsável.

A autarquia prevê que o novo sistema esteja em funcionamento em todo o concelho em setembro, colocando Braga "ao mais alto nível" e acabando com a imagem do "saquinho de lixo à porta" de cada casa ou prédio.

"Os bracarenses mais antigos eram os que estavam mais acomodados com esta situação. Esta pressão crescente que fomos sentindo para uma revolução nesta área veio sobretudo dos muito visitantes que começamos a receber (…), e que, de facto, consideravam que esse sistema que existia na cidade não era compatível com a imagem que queríamos dar da cidade", finalizou o autarca.

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