Hernâni Dias adiantou, numa conferência de imprensa, que o serviço já se encontra disponível e para usufruir do mesmo basta registar-se, no âmbito de uma estratégia municipal que pretende fazer de Bragança uma ‘smartcity’ (cidade inteligente).
O novo projeto disponibiliza uma rede wi-fi constituída por 26 pontos de acesso distribuídos por locais considerados mais relevantes em termos de afluência turística e de população, concretamente o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, bibliotecas municipais, Museu da Máscara, a cidadela dentro do castelo e as praças Camões e da Sé.
O custo, segundo o autarca, foi de 91 mil euros, com uma comparticipação de 50 mil do Turismo de Portugal e o restante a cargo do município.
Hernâni Dias adiantou que é intenção da câmara alargar a internet sem fios gratuita a outros locais da cidade e disponibilizar aplicações específicas para dispositivos móveis, e mais vocacionadas para os residentes com acesso a conteúdos informativos.
Com a rede já instalada e através do registo obrigatório dos utilizadores, a autarquia pretende também recolher informação turística.
“É importante nós sabermos qual é a origem das pessoas que nos visitam para percebermos de que forma é que poderemos intervir naquilo que tem a ver com a divulgação das iniciativas, com a forma de promovermos o território”, afirmou o presidente.
“Às vezes o trabalho que fazemos pode estar a ter sucesso ou não e serão esses dados que também nos vão permitir fazer essa avaliação para que possamos reforçar em alguns sítios ou eventualmente desistir noutros”, acrescentou.
Quem passar pelos pontos onde a rede está já disponível ainda não tem informação sobre este serviço, pois o município ainda está a “estudar a sinalética para dizer às pessoas que existe e a ver como fazer para não criar nenhuma perturbação visual com o edificado”.
Os utilizadores de dispositivos móveis vão, para já, aperceber-se da existência ao aparecer nas redes disponíveis “CMB-WIFI”.
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