O país sul-americano totaliza agora 4.745.464 casos de infeção e 142.058 óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O executivo brasileiro adiantou que 4.084.182 pessoas já recuperaram da doença e outras 519.224 infetadas permanecem sob acompanhamento.

Os estados de São Paulo (35.125), Rio de Janeiro (18.291), Ceará (8.921) e Pernambuco (8.190) têm o maior número de óbitos devido à pandemia.

Considerando o número de casos, São Paulo (973.142), Bahia (306.629), Minas Gerais (290.137) e Rio de Janeiro (262.006) são os que somam mais infeções.

Na segunda-feira, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nova edição do “Boletim Observatório Fiocruz covid-19″, segundo o qual, entre 07 e 21 de setembro, houve redução de camas livres para receber pacientes com covid-19 na rede pública e privada nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

Por outro lado, houve um aumento do número de camas livres para receber pacientes em Tocantins, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A Fiocruz notou ainda que o cenário geral mantém uma melhoria, com exceção no município do Rio de Janeiro, que permanece na zona crítica, com 86% das suas camas de terapia intensiva para doentes em estado grave infetados pela preenchidos.

“Como o estado do Rio de Janeiro não disponibiliza no seu painel covid-19 a taxa de ocupação de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva], temos trabalhado com a taxa para a capital”, frisou a investigadora Margareth Portela, especializada em estudos sobre a utilização, qualidade e custos de serviços de saúde, citada no boletim da Fiocruz.

“Além do município do Rio de Janeiro, outra preocupação é o estado de Goiás, que se tem mantido na zona crítica há semanas. O Distrito Federal permanece com nível de ocupação de leitos de UTI elevado (75,8%), embora na zona de alerta intermediária”, acrescentou Margareth Portela.

O Boletim Observatório Fiocruz covid-19 destacou que as taxas de incidência e de mortalidade do novo coronavírus permanecem em níveis altos no Brasil, mas houve descida no número de óbitos entre 07 e 21 de setembro em estados do norte do país duramente afetados pela pandemia, sobretudo no Amazonas e em Roraima.

Por outro lado, o número de mortes aumentou nos estados de Rondônia e Pará, igualmente localizados na região norte.

De acordo com a análise, estas oscilações “ainda apontam uma situação de alerta nesses estados, onde outros surtos podem ocorrer, novamente comprometendo a capacidade de atendimento” na rede de saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.