“Não tenho a nada a dizer sobre movimentações internas de um partido político”, disse Santos Silva aos jornalistas à entrada para uma reunião com os parceiros sociais sobre o Conselho Europeu desta semana, em resposta a uma questão sobre a moção de censura interna apresentada por deputados do partido Conservador contra a primeira-ministra britânica, Theresa May.

"Isso não é uma questão que interesse diretamente ao ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal”, acrescentou, frisando que "a complicação" que existe é a de que o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia tem de ser aprovado pelo Parlamento britânico, para depois ser votado no Parlamento Europeu.

Nesse sentido, a ação do Governo português mantém-se: “Estamos a preparar-nos para todos os cenários. É isso que temos feito, ao nível político e ao nível técnico, há vários meses”, disse.

“Primeiro preparámo-nos para que houvesse acordo, e isso está concluído, mas também do ponto de vista da preparação dos nossos serviços, das nossas empresas, das informações devidas aos cidadãos, temos trabalhado e continuamos a trabalhar nos dois cenários”, afirmou.