No final da visita do homólogo do Reino dos Países Baixos, Mark Rutte , a Portugal, António Costa respondia aos jornalistas, na residência oficial, em Lisboa, na declaração conjunta dos dois primeiros-ministros, tendo ambos sido questionados sobre o impasse no 'Brexit'.
"Nós, como sempre - e isso é uma posição comum a Portugal e à Holanda - entendemos que este processo de saída seja o menos traumático possível para que a relação futura seja a melhor possível", defendeu o primeiro-ministro português.
Por isso, prosseguiu António Costa, "cabe ao Reino Unido dizer o que deseja fazer, como deseja fazer" e a Europa discutirá "com espírito aberto" e de "uma forma construtiva para que este processo corra tão bem que a relação futura seja melhor ainda".
Antes, Mark Rutte tinha-se escusado a adiantar aquilo que espera que seja o plano de saída uma vez que "isso não seria útil", já que depende do Reino Unido.
"Nós queremos evitar um ‘hard Brexit’, nós queremos negociar uma saída para eles, mas eles têm que decidir o que quer que eles queiram", defendeu o primeiro-ministro holandês, recusando-se a "especular sobre o que pode estar nesse plano".
No início da sua resposta, António Costa garantiu estar "100% de acordo" com Mark Rutte.
"Quanto às questões de política interna, não vamos estar aqui a incomodar o primeiro-ministro da Holanda que também tem as suas questões de política interna, já lhe chegam, não precisa de partilhar as nossas e temos tempo para falar sobre as nossas amanhã", disse apenas o chefe do executivo português quando questionado sobre temas de atualidade.
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