De acordo com a BBC, o resultado da votação, no decorrer da conferência do partido, em Bournemouth, deu uma esmagadora maioria de votos por uma nova política, tendo o partido defendido um novo referendo sobre o ‘Brexit’ e dito que faria campanha pela permanência na União Europeia.

“Faremos tudo o que for possível para lutar pelo nosso lugar na Europa e parar o ‘Brexit’ por completo”, disse a líder dos Democratas Liberais, Joanne Swinson, após a votação.

No entanto, este compromisso só pode ser concretizado se o partido ganhar as próximas eleições gerais com maioria.

Joanne Swinson disse também que antes da realização das próximas eleições, os liberais democratas vão continuar a trabalhar com os restantes partidos da oposição a fazer campanha por um próximo referendo e para prevenir um ‘Brexit’ sem acordo.

No seu primeiro discurso na conferência como membro do parlamento, Chuca Umunna – que abandonou o Partido Trabalhista por causa da posição sobre o ‘Brexit’ - defendeu que isso daria ao partido uma “posição clara e inequívoca”.

“Esta [política] vai parar com o constrangimento nacional e permitir-nos focar nas coisas que realmente interessam”, apontou.

Posição diferente teve o ex-parlamentar Simon Hughes, que pediu aos membros do partido que rejeitassem essa política, alegando que isso “afastaria o foco” de obter outro referendo.

Na opinião do parlamentar, o primeiro referendo foi uma decisão do povo, e, por isso, “apenas o povo pode revertê-la”.

O Governo britânico diz que está a tentar um acordo com a União Europeia para sair em 31 de outubro, a data limite acordada.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, deverá reunir-se com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, no Luxemburgo, na próxima semana.