“Em 04 de junho, no âmbito da operação de defesa (do território ucraniano), a cidade de Novodarivka foi libertada dos ocupantes”, anunciou a brigada na rede social Facebook.

“As unidades da brigada continuam a ter sucesso! A vitória será nossa!”, é referido na nota.

A Ucrânia lançou uma contraofensiva terrestre nos últimos dias, libertando quatro aldeias na província de Donetsk e o município de Novodarovka em Zaporijia.

A cidade de Novodarivka está localizada perto da fronteira entre Zaporijia e Donetsk, num dos setores da frente onde a Ucrânia lançou operações ofensivas.

Kiev também anunciou mais avanços de tropas em torno de Bakhmut, uma cidade no leste da Ucrânia quase totalmente tomada pelas forças de Moscovo.

No sábado, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu a existência de “ações contraofensivas” do seu exército na frente de batalha sem, no entanto, esclarecer se se trata do grande ataque preparado por Kiev há vários meses.

As palavras de Zelensky seguem-se às do Presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou, na sexta-feira, que a grande contraofensiva ucraniana destinada a expulsar as tropas de Moscovo já tinha começado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.