Alfredo Bruto da Costa, engenheiro, doutorado em sociologia e que dedicou grande parte da sua carreira académica e cívica às causas do combate à pobreza e exclusão social, morreu hoje aos 78 anos, vítima de doença prolongada, em Lisboa.

O PS, numa nota publicada na sua página do Facebook, manifesta "o seu profundo pesar pelo falecimento de Alfredo Bruto da Costa".

"Bruto da Costa era um grande Humanista e defensor dos direitos humanos e sociais", lê-se na mesma nota.

Alfredo Bruto da Costa foi ministro dos Assuntos Sociais no governo chefiado por Maria de Lurdes Pintassilgo (1979), Provedor da Misericórdia de Lisboa e, entre 2003 e 2009, presidente do Conselho Económico e Social (CES), tendo ainda presidido à Comissão Nacional de Justiça e Paz.

O professor universitário esteve também na primeira linha dos "Estados Gerais" do PS antes das eleições legislativas de 1995, colaborando com o capítulo do programa dedicado ao combate à pobreza e criação do rendimento mínimo garantido.

Em setembro de 2014 tomou posse como conselheiro de Estado, por designação da Assembleia da República, em substituição de António José Seguro, que renunciou ao lugar no órgão político de consulta do Presidente da República depois de abandonar o cargo de secretário-geral do PS.

Alfredo Bruto da Costa permaneceu no lugar de conselheiro de Estado até janeiro deste ano.