O responsável afirmou, na apresentação dos resultados do primeiro trimestre (lucros de 126 milhões de euros), em Lisboa, que espera a saída de 380 funcionários em reformas e pré-reformas e mais 290 empregados por rescisão por mútuo acordo ou não renovação de contratos a termo.

Contudo, acrescentou, como a CGD também contrata todos os anos pessoas, em termos líquidos, a saída deverá ser de cerca de 570 trabalhadores, o que diz Paulo Macedo ser em linha com o plano estratégico definido aquando da última recapitalização.

No âmbito do processo de recapitalização acordada em 2016 com a Comissão Europeia, de quase 5.000 milhões de euros (dos quais 2.500 milhões de injeção direta do Estado), a CGD iniciou um processo de reestruturação que incluía a saída de 2.200 trabalhadores até 2020 (isto depois das centenas que já tinham saído nos anos anteriores).

O banco iniciou, então, processos de saída por mútuo acordo, com pagamento de indemnizações, tendo saído 547 pessoas em 2017 e 646 trabalhadores em 2018.

Contudo, terão de continuar a sair centenas de trabalhadores este ano e no próximo para cumprir os objetivos acordados com Bruxelas.

Segundo as contas hoje conhecidas, a CGD tinha no final de março 7.627 trabalhadores na operação em Portugal, menos 48 do que em final de 2018.

Já quanto a agências, tinha 520 na rede de atendimento presencial, menos duas do que em final do ano passado.