Em comunicado, a Câmara Municipal anunciou a abertura de um concurso público da empreitada, cujo valor base é de 1.988.275 euros, já com IVA incluido.

A obra abrange “trabalhos de arquitetura, estruturas, infraestruturas gerais, mecânica de cena e mobiliário”, estando o concurso a decorrer até dia 21.

Com um prazo previsto de 480 dias, contado a partir da assinatura do contrato com a empresa que ganhar o concurso, a intervenção é apoiada por fundos europeus do Portugal 2020, ao abrigo de uma candidatura ao Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU), criado no âmbito do Ministério do Ambiente e da Transição Energética.

A Câmara da Lousã, presidida por Luís Antunes, do PS, salienta que o IFRRU “concede empréstimos em condições mais vantajosas, para apoiar a reabilitação urbana, em todo o território nacional”, e que a autarquia “pretende modernizar e adequar aos tempos e necessidades atuais um equipamento importante para a promoção da cultura” neste concelho do distrito de Coimbra.

“A intervenção no Cine-Teatro insere-se num conjunto de investimentos previstos, sendo que o ano de 2019 será particularmente desafiante, pois pretendemos dar início à concretização de um conjunto de investimentos públicos superiores a quatro milhões de euros, que terão particular expressão na regeneração urbana da vila da Lousã” e que contemplam igualmente “a beneficiação de equipamentos municipais, ruas e espaços públicos”, refere Luís Antunes, citado na nota.

Localizado no centro da vila, próximo dos Paços do Concelho, Biblioteca Comendador Montenegro e Mercado Municipal, o Cine-Teatro foi construído pela sociedade Progresso da Louzã e inaugurado em 9 de outubro de 1947.

“Manteve-se em funcionamento até 1987, altura em que foi encerrado por questões de segurança. A Câmara Municipal decidiu-se então pela aquisição do edifício, processo que culminou em dezembro de 1989”, recorda.

O imóvel foi remodelado, tendo passado “a funcionar regularmente desde 1 de maio de 1992” até agora.

Há quatro anos, o Cine-Teatro foi sujeito a obras de estabilização da cobertura, que custaram 54 mil euros, através de dois ajustes diretos à empresa Construções Augusto Amado.

Os dois contratos, celebrados em 2014 e divulgados pelo Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), incluíram a montagem de estruturas metálicas para travar eventuais problemas de segurança.

Segundo os dados publicados na altura pelo IMPIC, as intervenções importaram em 47.400 e 6.740 euros.

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