A medida, votada na reunião desta manhã do executivo, aparece, segundo destacou o presidente da autarquia bracarense, Ricardo Rio (PSD/CDS-PP/PPM) em "contraciclo com a realidade nacional" e pretende "estimular a utilização do transporte público".
Embora a manutenção dos preços dos bilhetes nos TUB seja unânime no executivo bracarense, PS e CDU criticaram o atual sistema de cobrança dos TUB, com o PS a sugerir a eliminação da terceira coroa, medida recusada pelo presidente da autarquia.
"Desde há cinco anos que não há qualquer agravamento dos preços por parte dos TUB que, mesmo assim, conseguiram criar benefícios em algumas das categorias do tarifário, estimulando a utilização do transporte público e contribuindo para que os utilizadores vejam este meio de transporte como uma alternativa útil e económica", explicou Ricardo Rio.
Para o líder do PS na oposição, Miguel Corais, "podia ser feito mais", dando como exemplo a eliminação da terceira coroa o que, explicou, iria "permitir que as pessoas que vivem mais distantes do centro não fossem tão penalizadas".
Em Resposta, Ricardo Rio afastou aquela possibilidade, explicando que "quase metade dos títulos de transporte emitidos pela empresa são de terceira coroa" pelo que a supressão da terceira coroa iria significar uma "perda de receita substancial" na ordem das "centenas de milhares de euros".
Já a CDU sugeriu que fosse feita uma "reformulação profunda do tarifário", tornando-o "mais moderno".
"Deve ser feita uma atualização do modelo de cobrança, com preços acessíveis e convidativos. O sistema em Braga leva dezenas de anos e não privilegia a circulação interfreguesias", referiu o vereador da CDU, Carlos Almeida.
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