“Consciente da dificuldade sentida por muitos alunos no acompanhamento dos desafios da escola à distância, a Câmara de Gaia, fruto de um esforço financeiro significativo, disponibiliza, em articulação com as juntas de freguesia, alguns equipamentos para o arranque do terceiro período letivo”, que decorre com aulas e atividades à distância devido à pandemia de covid-19, explica a autarquia em comunicado.
A Câmara refere estarem em causa “400 computadores com acesso à Internet (protocolo com a Altice) para o programa municipal Gaia Aprende+ e para os alunos com necessidades educativas especiais, 300 acessos à Internet para aqueles que têm computador, mas não têm Internet, e mil ‘tablets'”, num concelho com 30 mil alunos, dos quais 15 mil estão no primeiro ciclo e pré-escolar.
“Nunca seria possível à Câmara Municipal suprir as lacunas de todos num projeto que é do Ministério da Educação, mas, naquilo que nos diz respeito, e até aos limites até onde podemos ir, fazemos o possível para que o terceiro período seja o mais tranquilo possível para as famílias”, afirma o presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, citado no comunicado.
O autarca refere ainda pretender um terceiro período letivo “o mais alargado possível do ponto de vista dos conteúdos e o mais importante possível para moldar o futuro” dos jovens e das crianças.
A Câmara vai ainda “garantir o acompanhamento prestado aos alunos com necessidades educativas especiais que frequentam o Gaia Aprende+(i), através da disponibilização, em formato digital (vídeos e fichas de apoio), de jogos e dinâmicas lúdicas relativamente à atividade física adaptada ao meio aquático, cinoterapia e equitação com fins terapêuticos”.
“O material será enviado semanalmente com o intuito de potenciar rotinas, permitir a manutenção de competências desenvolvidas e criar dinâmicas familiares divertidas e fluidas”, acrescenta.
De acordo com a autarquia, “o arranque do terceiro período foi preparado em tempo recorde, com uma equipa muito vasta a trabalhar de forma intensa e a vários níveis”, designadamente a “preparar materiais e a organizar o novo modelo da telescola, proposto pelo Ministério da Educação”.
A Câmara destaca que, “no âmbito do Gaia Aprende+, a autarquia manteve, com qualidade, o serviço prestado às crianças com necessidades educativas especiais e às crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo que continuam a necessitar de apoio pós-escolar e extracurricular”
“Todos estamos a fazer o nosso melhor para que o cidadão não sinta as alterações deste momento, ou as sinta o menos possível, e para que, diariamente, possamos dizer às pessoas: se puder, fique em casa, porque nós cuidamos de si”, conclui Eduardo Vítor Rodrigues.
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