"Estamos a estudar um concurso para um contrato de concessão que nos leve a ter em Vila Nova de Gaia um parque habitacional novo, construído de raiz, em terrenos municipais, para 400 a 500 novas habitações que queremos dedicar a renda acessível", disse o autarca.
Eduardo Vítor Rodrigues falava aos jornalistas à margem da apresentação da revisão orçamental que permite à câmara, referiu, lançar no primeiro semestre deste ano concursos e projetos no valor de 54 milhões de euros.
Sobre este projeto de casas a colocar no mercado no regime de renda acessível, o presidente da câmara avançou que os lotes serão construídos por empresas privadas que fazem a gestão do equipamento enquanto infraestrutura, mas é a autarquia que gere as candidaturas.
"Renda acessível significa reconhecer que hoje já não temos a casa para os pobres como problema principal, mas temos a classe média e os mais jovens com dificuldades em entrar no mercado de arrendamento fruto do elevado preço que o mercado está a pedir", disse o autarca.
Os lotes vão surgir várias localidades, entre as quais Mafamude, Oliveira do Douro, Grijó, Olival e Pedroso.
O objetivo é "disseminar a oferta pelo território" de modo a que a "capacidade de resposta para os pedidos possa ser encaixada também em função da origem das pessoas".
Dentro deste lote de casas há uma exceção, uma vez que cerca de 50 serão entregues no modelo de casas sociais.
Em causa está terminar com um acampamento de famílias que existe em Grijó.
Questionado sobre quantos pedidos tem atualmente para habitação social, Eduardo Vítor Rodrigues disse que ronda os 1.200.
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