“Parece claro que esta solução é a mais indicada”, disse aos jornalistas, em Tábua, o presidente da CIM da Região de Coimbra e do município da Figueira da Foz, João Ataíde.
O autarca independente, eleito pelo PS, salientou que o facto de a futura via renovada “não ser portajada contribuiu para a decisão” anunciada pelo Governo.
“A própria sustentabilidade podia ficar em causa”, caso a solução fosse diferente, declarou, no final de uma sessão vedada aos jornalistas, nos Paços do Concelho de Tábua, distrito de Coimbra, em que o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, apresentou o projeto de requalificação integral do IP3, entre Coimbra e Viseu.
Segundo João Ataíde, os presentes dos 19 municípios que integram a CIM da Região de Coimbra estão “confortáveis com esta solução”.
Também o presidente da Câmara de Coimbra, o socialista Manuel Machado, considerou que o projeto do Governo “é a forma de resolver bem as coisas”.
Para o também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), trata-se de “uma boa solução” e uma “forma útil de resolver construtivamente para a comunidade”.
Em declarações hoje aos jornalistas em Tondela, após uma apresentação à porta fechada do projeto aos autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Viseu, Dão e Lafões, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que a requalificação do IP3 deverá durar três a quatro anos e que o tempo de viagem vai ser reduzido em um terço.
Segundo Pedro Marques, a primeira intervenção, que já conta com projeto e avaliação de impacto ambiental, deverá arrancar em 2019, entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul, que abrange a zona mais crítica do IP3, na zona da Livraria do Mondego.
“Começamos já com obra no próximo ano com aquilo que já tem projetos e fazemos o resto dos projetos e avaliações de impacto ambiental" enquanto essa primeira intervenção decorre, disse o governante, que espera que a requalificação integral do IP3 esteja concluída num prazo de "três a quatro anos", após o início da obra, em 2019. Ou seja, a intervenção poderá estar concluída no final da próxima legislatura.
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