O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, tem apenas um ponto de agenda previsto para o primeiro dia oficial de campanha e será um almoço no Centro de Desporto e Congressos de Matosinhos, no distrito do Porto.
Já o presidente do PSD, Luís Montenegro, em representação da Aliança Democrática (AD, que junta sociais-democratas, CDS-PP e PPM) tem previstas três ações, começando o dia com um contacto com população em Mirandela, no distrito de Bragança.
De seguida, Luís Montenegro estará a cerca de quinze quilómetros do socialista Pedro Nuno Santos, num almoço-comício na Maia, distrito do Porto, terminando o dia em Vila Real.
Fora dos primeiros três dias de campanha fica Nuno Melo, presidente do CDS-PP, após infeção pelo vírus covid-19.
A norte estará também o presidente do Chega, André Ventura, que tem prevista uma arruada à tarde na Rua de Santa Catarina, no Porto, e um comício em Lousada, à noite.
Pelo Porto andará também o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, com um comício da CDU (coligação que junta comunistas e PEV) no teatro Rivoli.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, começa o primeiro dia de campanha na Marinha Grande, distrito de Leiria, num encontro com utentes do Serviço Nacional de Saúde e termina em Viseu, com um comício pela hora do almoço.
Mais a sul estará o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, que centra as suas ações no tema da educação entre Setúbal e Évora. De manhã, Rocha terá um encontro com a associação de pais da Escola Básica de Azeitão, seguido de um almoço em Palmela dedicado ao mesmo tema.
O dia liberal termina em Évora, numa visita ao Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia.
Os dois deputados únicos, Inês Sousa Real (PAN) e Rui Tavares (Livre), dão o pontapé de saída para a campanha na capital.
A líder do PAN tem agendada uma “Cãominhada” e contacto com a população no Parque das Nações.
Já o porta-voz do Livre inaugura um ‘outdoor’ [cartaz] em Lisboa e segue para uma festa-comício de início de campanha, que contará com uma intervenção do historiador e deputado único, no Teatro Thalia.
A legislatura atual, que terminaria apenas em 2026, foi interrompida na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e dois dias depois anunciou ao país a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.
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