Numa breve declaração lida perante os media, o prelado declarou “compaixão” pelas vítimas, enquanto os seus advogados anunciaram que recorrerão da sentença determinada em primeira instância.
“Decidi ir ver o santo padre para lhe apresentar a minha demissão. Receber-me-á nos próximos dias”, afirmou o cardeal.
Barbarin, de 68 anos, e há 17 à frente de uma das dioceses de maior tradição do país, sentou-se no banco dos réus juntamente com outros responsáveis eclesiásticos em janeiro, acusados de não terem denunciado os abusos cometidos contra menores durante 25 anos pelo padre Bernard Preynat.
O caso tornou-se público a 23 de outubro de 2015, dia em que a diocese de Lyon revelou que tinha recebido queixas contra o padre Bernard Preynat por “agressão sexual a menores” cometida 25 anos antes.
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