Foram enviadas cópias do relatório final ao Ministério Público, à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e ao Ministério da Saúde.
A chamada a pedir assistência para Carlos Amaral Dias, com dificuldades respiratórias, foi feita para o número de emergência (112) e transferida para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM. Na altura foi noticiado que o socorro demorou duas horas a chegar.
O INEM disse em comunicado que foram “apuradas situações anómalas durante a assistência ao doente, nomeadamente o facto de durante cerca de uma hora, o CODU e o Dispositivo Integrado e Permanente de Emergência Pré-Hospitalar de Lisboa (DIPEPH) não terem recebido qualquer informação sobre a ocorrência”.
No comunicado, o INEM anuncia ainda que irá reforçar o controlo sobre as atividades de transporte de doentes e de DAE (Desfibrilhação Automática Externa), “nomeadamente através do incremento das ações de fiscalização e auditoria a estes processos”, e que “Irá ainda reforçar a oferta formativa destinada aos corpos de bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM)”.
E avisa que as medidas serão implementadas sem prejuízo de medidas adicionais que, entretanto, as várias entidades às quais o INEM remeteu cópia do relatório final determinem no âmbito das suas competências específicas.
No comunicado o INEM salienta que o caso foi uma exceção e garante que a população pode confiar no Sistema Integrado de Emergência Médica.
Nascido em Coimbra, a 26 de agosto de 1946, Carlos Amaral Dias era professor catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, escola em que se doutorou após a licenciatura em Medicina, com especialização em Psiquiatria. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e vice-presidente da Academia Internacional de Psicologia.
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