"Os Açores encontram hoje no Governo da República do PS uma interlocução de confiança e uma mão amiga. Os tempos de hoje, felizmente, são bem diferentes de outros que já atravessámos. No período da ditadura ou, por exemplo, do cavaquismo depois do 25 de Abril", vincou Carlos César.
O socialista falava no XVII congresso do PS/Açores, que decorre até domingo na Praia da Vitória, na ilha Terceira.
Mesmo admitindo que "há sempre um ministro ou um secretário de Estado que se acha providencial ou um funcionário superior enervante que guarda o tesouro do centralismo", César diz ser "justo" reconhecer que "na maioria dos casos" sente-se que "o atual Governo da República desenvolve um esforço muito grande de compreensão, de colaboração e de ajuda aos Açores".
No que se refere à liderança socialista da região autónoma, Carlos César advoga que o PS deve manter o "espaço privilegiado da procura e concretização das melhores formas de fazer dos Açores terra de modernidade, atração, prosperidades e justiça".
E concretizou: "Se nunca perdermos a paixão pelos Açores e causas que abraçamos, estaremos seguramente do lado das vitórias. Das vitórias que merecemos e que os Açores bem precisam".
Segundo o presidente da comissão organizadora do XVII Congresso Regional do PS/Açores, Sérgio Ávila, a reunião, que decorre no Auditório do Ramo Grande, conta com a participação de 345 delegados socialistas das nove ilhas, 243 eleitos e 102 inerentes.
A moção de orientação global subscrita por Vasco Cordeiro será votada no sábado, seguindo-se a apresentação das moções setoriais, e no domingo serão eleitos os órgãos regionais do PS/Açores.
Vasco Cordeiro, que é presidente do Governo Regional dos Açores desde 2012, foi reeleito para um terceiro mandato como presidente do PS/Açores em junho, com 97,89% de votos a favor.
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