Nas alegações finais o Ministério Público pediu três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa para Carrilho, tendo a procuradora considerado haver ainda perigo de continuação da atividade criminosa por parte do arguido, pelo que, pediu ao tribunal a aplicação de uma pena acessória de proibição de contactos com a vítima pelo mesmo tempo da pena proposta.
Em contrapartida, o advogado de Bárbara Guimarães, que é assistente no processo, pediu uma pena efetiva de prisão de três anos e 10 meses para Carrilho, considerando que, no julgamento, ficou provado o crime de violência doméstica e vários de difamação.
O advogado do professor de filosofia pediu a absolvição do seu cliente, considerando que acusações de violência doméstica e injúrias são uma “história patética e muito mal contada”.
Para Carrilho, a ex-mulher Bárbara Guimarães é uma "falsa vítima" de violência doméstica e que "a falsa vítima foi o verdadeiro agressor".
"Agressor aqui só há um: Bárbara Guimarães", disse Manuel Maria Carrilho nas suas últimas declarações em julgamento, antes de a juíza marcar a leitura da sentença.
Num outro processo que envolve o ex-casal, a 31 de outubro, o tribunal condenou Manuel Maria Carrilho a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa por agressão, injúrias, violência doméstica, entre outros crimes cometidos contra a apresentadora de televisão em 2014 a quem terá de pagar 50 mil euros.
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