No tiroteio foram mortos cinco cidadãos hondurenhos, entre eles um menino de 9 anos.
“Não é demasiado tarde para salvar vidas e evitar que ocorra outro tiroteio”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa.
De acordo com a porta-voz, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considera que o Congresso deve agir “sem demora” para evitar que tragédias como a deste fim de semana se repitam.
“O Congresso deve atuar. O que torna estas tragédias ainda mais desoladoras é o facto de estar inteiramente ao nosso alcance evitá-las, porque cabe-nos a nós retirar estas armas das nossas ruas”, disse a porta-voz.
Joe Biden tem pedido repetidamente aos republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, para que proíbam as armas de assalto e os carregadores de alta capacidade, que permitem a um portador de arma matar um grande número de pessoas sem ter de parar para recarregar a arma.
Em 1994, os Estados Unidos aprovaram um veto federal a esse tipo de armas mas esse veto expirou em 2004 sem ter sido renovado pelo Congresso.
O atirador, que se encontra em fuga, cometeu o crime com uma espingarda AR-15, utilizada em muitos dos tiroteios dos últimos anos nos Estados Unidos.
O suspeito foi identificado como Francisco Oropesa, 38 anos, um cidadão mexicano que já fora deportado quatro vezes dos Estados Unidos antes de reentrar irregularmente no país pela última vez, disse uma fonte do Serviço de Imigração e Controlo de Fronteiras à EFE.
Na sexta-feira à noite, Francisco Oropesa estava a disparar no jardim da sua casa quando um dos vizinhos se aproximou e lhe pediu para parar de fazer barulho porque era muito tarde e a família, incluindo algumas crianças, não conseguia dormir.
Francisco Oropesa respondeu irrompendo pela casa dos vizinhos e disparando contra eles no pescoço e na cabeça, como se se tratasse de uma “execução”, segundo a descrição das autoridades policiais.
Dez pessoas encontravam-se no interior da casa e cinco foram mortas.
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