“É mais fácil descobrir quem está a passar informação do que os próprios responsáveis pensam. Podemos ou não usar polígrafos, popularmente conhecidos como detetores de mentiras” para travar estas práticas e desencorajar potenciais novas fugas de informação, disse a assessora presidencial Kellyanne Conway, numa entrevista concedida ao programa “Fox & Friends”.
As palavras de Conway, diretora da campanha eleitoral de Trump e uma das suas conselheiras mais próximas, surgem num contexto de crescente preocupação do Governo norte-americano com a contínua divulgação de informação classificada.
O mais recente caso ocorreu na quinta-feira, quando o diário The Washington Post revelou as transcrições integrais de conversas de Trump com o Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e com o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull.
“O que deveria preocupar toda a gente são as fugas de informação que afetam a segurança nacional. Revelar chamadas telefónicas do nosso Presidente e outros chefes de Estado nada mais é que um desastre nacional”, acrescentou Conway.
Precisamente hoje, o procurador-geral norte-americano, Jeff Sessions, anunciou que desde janeiro, o departamento de Justiça “triplicou o número de investigações ativas” e sublinhou que “as fugas vão cessar”.
O próprio Presidente Trump queixou-se em diversas ocasiões do grande volume de informação interna e classificada revelada sem a autorização do seu Governo.
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