Um juiz federal de Seattle, Estados Unidos, ordenou na sexta-feira a suspensão temporária, a nível nacional, da proibição de entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana, decretada pelo Presidente Donald Trump.

A decisão surgiu depois de Ferguson ter apresentado uma ação legal para invalidar disposições essenciais da ordem executiva de Trump, que afasta refugiados sírios indefinidamente e bloqueia cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen de entrarem nos Estados Unidos por 90 dias. Refugiados de outros países que não a Síria ficam impedidos de entrar por 120 dias.

No seguimento desta ordem, a Casa Branca reagiu através do seu porta-voz, Sean Spicer, que classificou a sentença de "escandalosa". No entanto, de acordo com a CNN, a parte do comunicado em que o termo foi utilizado para descrever a ordem do juiz federal, já terá sido removida numa versão atualizada do texto.

"O Departamento de Justiça pretende, o mais cedo possível, apresentar uma suspensão de emergência desta ordem ultrajante e defender a ordem executiva do Presidente, que acreditamos ser legal e apropriada", disse Sean Spicer. "A ordem do presidente tem a intenção de proteger a pátria. [Trump] tem a autoridade constitucional e a responsabilidade de proteger o povo norte-americano", concluiu.

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