Num almoço da campanha autárquica que hoje reuniu mais de 400 pessoas em Lisboa, Catarina Martins disse que “talvez a coisa mais importante que o país descobriu” ao fim de dois anos da atual solução governativa “foi que as maiorias absolutas são uma má ideia”, apelidando-as mesmo de “trágicas”.
“Hoje António Costa diz aos portugueses que se o PS tivesse maioria absoluta, no fundo, ia dar ao mesmo. Todos nós sabemos que isso não é verdade. Se o PS tivesse tido maioria absoluta teríamos hoje um país diferente”, disse, recordando aquilo que era o programa dos socialistas para as legislativas de 2015 em matéria de congelamento de pensões ou de salário mínimo nacional.
Mas se a líder lembrou as propostas eleitorais do PS, fez também questão de reavivar a memória dos portugueses sobre “o que foi o PS com maioria absoluta” nos governos que liderou.
“O que os portugueses sabem hoje é que foi o fim das maiorias absolutas que lhes trouxe estabilidade à sua vida concreta, que trouxe estabilidade ao que verdadeiramente conta”, sublinhou.
É não existir maioria absoluta, continuou Catarina Martins, “que dá a quem vive em Portugal mais estabilidade hoje nas condições de vida, mais esperança, mais expectativa criada em dois anos do que todas as décadas de maioria absoluta”.
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