“Espero que na sexta-feira possa também vir a ser aprovado um projeto do CDS sobre os direitos das pessoas em fim de vida, o direito aos cuidados paliativos, para que possam viver a sua vida até ao fim, com dignidade, sem dor, com um tratamento em várias dimensões”, afirmou Assunção Cristas.
A deputada, que falava na tomada de posse dos órgãos concelhios de Oeiras do CDS, explicou que a proposta visa criar condições que permitam às pessoas “ter qualidade” até ao fim da sua vida.
“Isso é um desafio que nós lançamos a todos os partidos e que eu creio que tem tudo para merecer uma aprovação consensual”, salientou.
Para Assunção Cristas, a ação do CDS deve caminhar “pela positiva”, apontando o exemplo do contrato de transparência com a Segurança Social, apresentado na Assembleia da República em julho de 2016 e que foi então chumbado pela maioria parlamentar.
“Com este contrato de transparência nós queremos obrigar o Estado a entregar, todos os anos, uma carta a cada uma das pessoas que faz descontos para a Segurança Social a dizer quanto é que já descontou, quantos anos ainda terá de descontar e qual será, expectavelmente, a sua reforma”, salientou a dirigente do CDS.
Perante a aprovação, na semana passada, de um projeto semelhante no parlamento, Assunção Cristas frisou que “valeu a pena persistir” na proposta, esperando que o Governo concretize a medida.
A presidente do CDS participou, na quarta-feira à noite, num jantar de tomada de posse dos órgãos concelhios do partido, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos.
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