Questionada sobre o assunto à margem de uma visita a uma exposição, em Cascais, Assunção Cristas disse ver esta situação “com muita preocupação e com muita indignação”, e classificou a situação como “muito grave”.
“Todos nós, enquanto portugueses, nos sentimos indignados e ofendidos com aquilo que são as notícias sabidas em relação à atuação da Câmara de Pedrógão”, salientou.
Por isso, a presidente do CDS-PP advogou que é necessário “exigir que tudo seja esclarecido, que tudo seja investigado, e que as responsabilidades sejam apuradas”.
Cristas lembrou que “o parlamento não tem competências para fiscalizar as câmaras”, mas avançou que os centristas estão “muito atentos” e vão exigir que o Governo, “ao nível da fiscalização que tem de fazer aos municípios, também tenha uma ação muito pronta para perceber o que se passou”.
“Não é possível, com a generosidade que foi demonstrada de forma tão intensa por parte do povo português, de repente vermos e ouvirmos, e percebermos que as coisas não estão a ser utilizadas, a depreciarem-se e com fenómenos eventualmente que podem configurar práticas de crime”, vincou.
Por isso, a líder do CDS-PP quer também “que se investigue do lado da justiça a eventual prática e ocorrência de crimes”.
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